Revista Indústria Brasileira

10 Revista Indústria Brasileira ▶ abril 2021 ▼ Capa nos processos e tornará as linhas de produ- ção mais flexíveis e produtivas. Scheffer prevê que o 5G terá um impacto positivo enorme para o Brasil. “Em nossa vi- são, essa tecnologia será uma das alavancas fundamentais para ajudar o Brasil em sua re- tomada econômica pós-pandemia, tornan- do-o mais eficiente e competitivo”, afirma. Segundo ele, além de transformar completa- mente a experiência que o consumidor tem hoje em relação à tecnologia móvel, que pas- sará a ser muito mais interativa, o 5G habili- tará novos negócios e impactará diversos se- tores estratégicos, como o de agronegócio, a indústria 4.0, a educação, a saúde e o en- tretenimento, entre outros. Edvaldo Santos, diretor de Inovação da Ericsson, ressalta que o 5G deve ser vis- to como um mega sistema operacional in- dutor de inovações disruptivas. Um exem- plo de transformação no setor produtivo, diz ele, será na atividade de produção, com robôs operando sem cabos e tendo sua complexidade lógica alocada na nuvem, simplificando o aumento da produção com a alocação de robôs adicionais de forma rá- pida, já que os novos herdam o aprendiza- do dos que vieram antes. “Veremos novidades também no agrone- gócio, com o 5G permitindo a adoção de ma- quinário autônomo no campo e o uso mas- sivo de drones e sensores e da Inteligência Artificial”, afirma Santos. Segundo ele, isso irá aprimorar pesquisas e acelerar a toma- da de decisão, “trazendo redução do uso de água, defensivos agrícolas e outros insumos, ampliando o escopo da nossa agricultura de precisão e aumentando ainda mais a compe- titividade do nosso agronegócio”. Parceiro da Ericsson, o grupo São Marti- nho, que atua no setor sucroenergético, vem desenvolvendo soluções 5G tanto nas fazen- das que cultivam a cana-de-açúcar quanto na indústria que produz açúcar, etanol e ener- gia elétrica. O projeto inclui automação de colhedoras de cana e de equipamentos nas Celulares por tecnologia (em milhões de aparelhos) dos celulares no Brasil são 4G 2G 11,5% 14,3% 74,2% 100% 27,02 milhões 33,31 milhões 173,74 milhões 234 milhões 3G 4G Total 74,2%

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