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A transformação digital e o futuro da indústria brasileira por RICARDO MUCCI O mundo nunca mudou tanto como nos últimos meses. A transformação digi- tal nunca caminhou tão rápido em todos os segmentos da economia. Contudo, pre- cisamos continuar a amplificar a adoção das tecnologias habilitadoras para a indús- tria 4.0 e investir em inovação e capacita- ção para a indústria avançar ainda mais em sua digitalização. Um objetivo primordial da transforma- ção digital de uma indústria é a melhoria nos processos. Estabelecer controle e diá- logo constante entre fornecedores, planta e centros de distribuição é hoje uma ferra- menta da qual nenhuma empresa pode abrir mão, essenciais como porta de entrada no universo da indústria 4.0. O Brasil possui um parque industrial heterogêneo, com fusões que muitas vezes abrigam instalações fabris em estágios dife- rentes de transformação tecnológica, e uni- ficar esses processos tem sido um desafio constante para as indústrias do país. A re- compensa por encarar tal desafio é a possi- bilidade de contar com facilidades que vão de acesso remoto às plantas até a observa- bilidade completa de ponta a ponta, com ga- nho de tempo e eficiência. Porém, a transformação digital não servirá somente para melhorar proces- sos de uma planta industrial. A digitaliza- ção de uma empresa pressupõe capacida- de de inovação no modelo de negócio, na relação com funcionários e até mesmo na forma de comunicação com o cliente final. Trata-se de um caminho sem volta, no qual só vai sobreviver quem tiver a possibilida- de de ter sua aplicação, seu negócio, rodan- do no cérebro virtual do cliente – ou dos seus colaboradores. É extremamente importante considerar também que transformação digital não se faz só com tecnologia. Soluções tecnológi- cas são parte do processo, mas a estrutu- ra organizacional de uma empresa precisa estar adaptada, livre de silos, com departa- mentos que consigam atuar em conjunto. A transformação da indústria passa também pela transformação das pessoas. Os colabo- radores de cada área devem estar propensos e com treinamento adequado para a imer- são em um ambiente industrial 4.0. Outro elemento fundamental nessa jor- nada é a ciberseguranca. Paradas de produ- ço indesejadas, riscos à qualidade dos pro- dutos e ameacas aos ativos da operaço sao pontos de atenço relevantes. Por isso, a se- gurança digital deve ser pensada na origem de qualquer planejamento da infraestrutu- ra fabril, garantindo uma integração segu- ra entre TI (Tecnologia da Informação) e TA (Tecnologia da Automação). O futuro é a in- tegração plena dessas duas áreas. É certo que a transformação digital na in- dústria brasileira vai possibilitar uma nova onda de investimentos e desenvolvimento, com transformação nas empresas, em seus processos e nas pessoas e empregos. Isso talvez leve as indústrias a se perguntarem: ‘por que não fiz isso antes?’ ■ ▲ Country Manager da Cisco no Brasil 46 Revista Indústria Brasileira ▶ julho 2021 A opinião de articulistas convidadas e convidados não necessariamente reflete a da CNI. ▼ Outra visão VOCÊ NÃO PRECISA ESPERAR O FUTURO CHEGAR PARA SER PROTAGONISTA DELE. O SENAI está construindo hoje o futuro do t ab lho. Saiba mais em www.sempresesisenai.com.br /senainacional /senainacional /senainacional /senaibr /senai-nacional #pelofuturodotrabalho #ofuturodatrabalho Como será o futuro do trabalho? O que a indústria procura em um profissional de futuro? Para acompanhar um mundo que ev lui a cada dia, é preciso se preparar hoje com uma formação inovadora, criativa e eficiente. Nessa hora, você pode contar com s In titut s SENAI de Inovação e Tecnologia que desenvolvem soluções ágeis e novos produtos e processos sob edida para todas s indústrias de todos os ortes, com o objetivo de aument r a produtividade e a competitividade das empresas. No SENAI, o futuro do trabalho aco tece todos os dias. É bom para o Brasil. É bom para tod s. É bom para você. Revista Indústria Brasileira Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI www.cni.org.br Confederação Nacional da Indústria – CNI ▶ DIRETORIA PRESIDENTE Robson Braga de Andrade VICE-PRESIDENTES EXECUTIVOS Paulo Antonio Skaf; Antonio Carlos da Silva; Francisco de Assis Benevides Gadelha; Paulo Afonso Ferreira; Glauco José Côrte. VICE-PRESIDENTES Sergio Marcolino Longen; Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; Antonio Ricardo Alvarez Alban; Gilberto Porcello Petry; Olavo Machado Júnior; Jandir José Milan; Eduardo Prado de Oliveira; José Conrado Azevedo Santos; Jorge Alberto Vieira Studart Gomes; Edson Luiz Campagnolo; Leonardo Souza Rogerio de Castro; Edilson Baldez das Neves. 1º DIRETOR FINANCEIRO Jorge Wicks Côrte Real 2º DIRETOR FINANCEIRO José Carlos Lyra de Andrade 3º DIRETOR FINANCEIRO Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan 1º DIRETOR SECRETÁRIO Amaro Sales de Araújo 2º DIRETOR SECRETÁRIO Antonio José de Moraes Souza Filho 3º DIRETOR SECRETÁRIO Marcelo Thomé da Silva de Almeida DIRETORES Roberto Magno Martins Pires; Ricardo Essinger; Marcos Guerra; Carlos Mariani Bittencourt; Pedro Alves de Oliveira; Rivaldo Fernandes Neves; José Adriano Ribeiro da Silva; Jamal Jorge Bittar; Roberto Cavalcanti Ribeiro; Gustavo Pinto Coelho de Oliveira; Julio Augusto Miranda Filho; José Henrique Nunes Barreto; Nelson Azevedo dos Santos; Flávio José Cavalcanti de Azevedo; Fernando Cirino Gurgel. ▶ CONSELHO FISCAL MEMBROS TITULARES João Oliveira de Albuquerque; José da Silva Nogueira Filho; Irineu Milanesi. 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