Revista Indústria - agosto 2022

Empresas brasileiras no mundo REDE CIN ABRE CAMINHO PARA QUE EMPRESÁRIOS INTERNACIONALIZEM NEGÓCIOS Empresários brasileiros precisam conhecer o comércio exterior antes de decidir exportar ou importar e existem serviços para auxiliar nessa expansão dos negócios. Por exemplo, a Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em ação conjun- ta com as federações estaduais, conduz em- preendedores emmissões internacionais em busca de parcerias que podem aumentar a presença de produtos brasileiros no mundo. De acordo com a gerente de Internacio- nalização da Confederação Nacional da In- dústria (CNI), Sarah Saldanha, as visitas são importantes para dar suporte estratégico aos empreendedores. “Esse processo de inter- nacionalização não é uma jornada fácil. É preciso planejamento e comprometimen- to das lideranças para que dê certo. Nossa ajuda é feita em parceria com as federações locais, que conhecem a realidade dos asso- ciados”, afirmou. As federações de indústria locais têm por hábito levar grupos de empresários para conversas de negócios no exterior, além das tradicionais participações em feiras de pro- dutos. A CNI entra com a força da represen- tatividade de uma entidade nacional, maxi- mizando os efeitos desses encontros para que todos possam aproveitar melhor as oportunidades de intercâmbio e negócios. Para a gerente da CNI, ao decidir dar esse passo rumo à internacionalização, as em- presas – muitas delas de pequeno ou mé- dio porte – abrem uma nova janela de opor- tunidades, que podem ser decisivas para o futuro do negócio. “Elas têm contato com novas experiên- cias, que ajudam na inovação de produtos e processos de criação, o que aumenta a com- petitividade. Além disso, geram alternati- vas para superar eventuais sazonalidades do mercado interno. Por fim, uma empresa que vende para o exterior passa a ser mais bem avaliada no mercado doméstico tam- bém”, explica Sarah Saldanha. As missões internacionais são, basi- camente, de dois tipos. O primeiro é uma prospecção de mercados em que os empre- sários conhecem novos produtos, tendên- cias, tecnologias, fazem contatos e enten- dem ummercado diferente daquele no qual estão acostumados a atuar. O segundo tipo de missão são as viagens comerciais propria- mente ditas, nas quais os executivos parti- cipam de encontros para fechar negócios, com assessoria da CNI para a preparação de contratos, formação de preços e outros pas- sos para definir a entrada no novo mercado. “Todas as empresas brasileiras podem participar dessas missões, mas sabemos que esse processo é mais complexo para as micro e pequenas. Elas podem até ter um 26 Revista Indústria Brasileira ▶ agosto 2022 ▼ Competitividade

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