RIB - Outubro 2023

215 ,8 2011 174 ,1 2010 200 2012 189 ,4 2013 178 ,1 2014 220 ,2 2011 177 ,1 2010 217 ,8 2012 233 ,3 2013 223 ,5 2014 EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES Constanza Negri (CNI) explica que a entidade se pauta por defesa dos interesses da indústria, diplomacia empresarial e internacionalização à melhoria da política comercial. Segundo Constan- za, essa abordagem proporcionou as campanhas de defesa de interesses uma visão estratégica de médio e longo prazo, facilitando o diálogo e a interlocução com o governo proporcionando resultados concretos. Tatiana destaca, entre os avanços alcançados por meio desse diálogo, a desburocratização e a simplifica- ção do comércio. “Nos últimos 12 anos, o Portal Único de Comércio Exterior saiu do papel e vem contribuin- do com a competitividade da economia brasileira. A CNI tem desempenhado um papel importantíssimo no apoio a essa agenda, na realização de estudos téc- nicos para demonstrar os ganhos associados à desbu- rocratização e na mobilização de esforços para que te- nhamos resultados concretos”, lista ela. Constanza afirma que a CNI produziu mais de 70 estudos e documentos com recomendações de políti- cas e mais de 30 publicações periódicas, como a Aná- lise de Política Comercial, Notas e Indicadores Econômi- cos . Segundo ela, também foram produzidos mais de 40 informes de política comercial, além de pesquisas e consultas junto às empresas industriais e da publi- cação de três edições da pesquisa Desafios à Compe- titividade das Exportações . Ao mesmo tempo, afirma Tatiana, a CNI contri- bui, indicando ao governo formas de melho- ria em processos, normas e sistemas que possam resultar em ganhos para o comércio exterior. “Nos últimos meses, tivemos re- sultados importantes. Um exemplo é a implementa- ção das Licenças Flex, que permitem que uma única licença ampare várias operações de exportação ou de importação. Isso faz com que operadores economizem tem- po e recursos e ganhem em previsibili- dade e planejamento logístico-operacio- nal”, explica ela. Fernando Pimentel, diretor-supe- rintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), cita o Operador Econômico Autorizado (OEA) como exemplo de política de co- mércio exterior adotada graças às ações da CNI. Implementado pela Receita Fe- deral a partir de 2005, o Programa OEA busca dar maior agilidade e previsibili- dade aos fluxos do comércio internacio- nal. “Há, ainda, medidas de convergência regulatória, a discussão acerca da parti- cipação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econô- mico (OCDE) e o Portal Único de Comér- cio Exterior”, cita Pimentel. O portal foi lançado em 2014 com o objetivo de aten- der commais eficiência às demandas do comércio exterior brasileiro. Constanza também lista, como con- tribuições da CNI às políticas de comér- cio exterior, a conclusão dos acordos do 44 INTERNACIONAL

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